NOSSA EMPRESA
1968 - Fundado por Hermann Paus em Emsbϋren Alemanha
2002 - Os filhos, Wolfgang e Franz-Josef Paus continuaram a gestão da empresa
Paus atualmente emprega mais de 250 pessoas
A Paus é uma empresa de engenharia, fabricante e inovadora, reconhecida mundialmente por suas máquinas movidas a diesel.
Desde a fundação em 1968, a Hermann Paus Manufacturer GmbH tem expandido constantemente sua linha de produtos, cobrindo áreas como tecnologia de elevadores, máquinas de construção, veículos industriais e, especialmente, veículos de mineração e túneis.
O principal mercado para produtos Paus, especialmente máquinas de mineração, ainda na Rússia; resultando na fundação da subsidiária “OOO Paus, Moscou”. Outros mercados importantes estão localizados nas Américas, com parceiros de cooperação na América do Norte e na América Latina.
Graças aos 30 anos de experiência de Brennero Gru, a marca BG LIFT nasceu em 2014, um projeto emergente que já possuía conhecimentos fundamentais de engenharia e estratégia. Desde o início, a missão foi oferecer ferramentas de trabalho diferenciadas e decisivas, fáceis de usar e bonitas de se ver. No entanto, o design e a inovação tecnológica representam apenas a ponta do iceberg, constituídos principalmente por sistemas complexos e perfeitamente compatíveis com as normas internacionais de segurança e proteção no trabalho. Os recursos de acessibilidade de toda a linha de guindastes compactos BG LIFT são excelentes, projetados para atender às necessidades de elevação e trabalho atuais, como acesso a edifícios históricos e ao centro de cidades modernas e mais movimentadas. A equipe de engenharia projeta cuidadosamente todos os guindastes e a tecnologia instalada neles com base na experiência e nas necessidades reais de trabalho. Uma estratégia produtiva que sempre satisfaz e surpreende nossos clientes. Os guindastes BG LIFT podem ser personalizados com vários acessórios, dependendo das necessidades de uso.
Os manipuladores e acessórios Builtrite ™ oferecem três linhas de produtos principais que são comercializados sob a marca Builtrite ™. Também produzimos componentes para vários O.E.M.’s e lidamos com projetos personalizados dentro de nossa área de especialização. Sob a marca Builtrite ™, produzimos uma linha completa de Manipuladores de Materiais Elétricos Estacionários, Manipuladores de Materiais Montados em Caminhões e uma linha completa de Anexos de Garras encontrados nas indústrias listadas acima.
Filial da japonesa Ishikawajima-Harima Heavy Industries, a Ishikawajima do Brasil Estaleiros S.A. – Ishibras instalou-se no país no último ano da década de 50, como resultado do Plano de Metas do Governo JK. Localizado na ponta do Caju, na cidade do Rio de Janeiro, foi por três décadas um dos dois mais importantes estaleiros brasileiros. Atenta à instabilidade do setor, desde a década de 60 a empresa buscou diversificar a produção. Ainda restrita ao atendimento de operadores portuários e marítimos, passou a produzir gruas para embarcações e guindastes autopropelidos para cais e pátios de carga. A despeito disso, assim como todo o restante da indústria naval brasileira, a Ishikawajima viria a passar por períodos de crise profunda, levando-a a ampliar a diversificação. Assim, em associação com a norte-americana Bucyrus, montou escavadeiras elétricas sobre esteiras para mineração a céu aberto (walking draglines e mining shovels), para as quais fornecia estruturas e componentes mecânicos de tração, correspondendo a cerca de 2/3 do equipamento (em peso). A primeira máquina, a “draga andante” 1260W, foi concluída em 1982. Com peso total de 1.400 t e potência instalada de 3.000 cv, possuía lança de 70 m de comprimento e caçamba de arraste com capacidade de 30 m³. Os sistemas eletro-eletrônicos eram da Villares. Outros modelos ainda maiores foram construídos, como a draga 6800W (34 m³, com equipamento elétrico Siemens), em 1984, para a Mineração Rio do Norte, e a grande escavadeira 295 B-2, dois anos depois fornecida para a Companhia Vale do Rio Doce e colocada em operação em Carajás. Por vários anos, a Ishibras também fabricou turbocompressores para motores de automóveis. A instabilidade do setor levou a matriz a se desinteressar por seus investimentos no Brasil, vendendo o controle da filial, em 1994, para o consórcio Emaq-Verolme, recém constituído pelo polêmico empresário Nelson Tanure e que mal saía de uma concordata. Envolvido em dívidas milionárias, antes de terminar a década o empresário já revendera parte do seu patrimônio, arrendando os dois maiores estaleiros, unidos sob a razão social Indústrias Verolme Ishibras S.A.. Segundo contrato firmado em 2009, com vigência de 20 anos, a Petrobrás é a atual arrendatária do estaleiro Ishibras.
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A Indústrias Villares S.A., de São Paulo (SP), hoje concentrada na área de aços especiais, já se constituiu em um grupo industrial diversificado, atuante nos setores de mineração, metalurgia, mecânica, material elétrico e de transporte (locomotivas, elevadores Atlas). Foi importante fabricante de guindastes e, na área dos transportes públicos, a principal responsável pelo desenvolvimento do trólebus nacional.
Através de sua subsidiária Atlas, a Villares foi a fornecedora dos comandos elétricos e do motor de tração do primeiro ônibus elétrico fabricado no Brasil (o modelo AA), ainda sob licença estrangeira. Apresentado ao Presidente da República em 1958, o veículo já apresentava 85% de conteúdo nacional (apenas eixos, freios e sistema de direção foram inicialmente importados). Aquela foi uma iniciativa da empresa, que criou a Trolleybus Villares S.A. em associação com a Grassi, adquirindo nos EUA a tecnologias veicular e elétrica necessárias, respectivamente junto à Marmon-Herrington e à Westinghouse.
Os primeiros trólebus foram colocados em operação no Município de Araraquara. Houve também encomendas de Porto Alegre (200 unidades), Recife (130), Belo Horizonte (70) e Piracicaba (10), além das cinco de Araraquara; a maior parte delas, porém, seria reduzida ou simplesmente cancelada. Por falta de demanda, a Trolleybus Villares foi encerrada em 1961.
Já no ano seguinte, porém, a Villares seria chamada a participar do desenvolvimento do segundo projeto brasileiro de ônibus elétricos, desta vez o Massari TTPA, com chassi FNM, comparecendo com os componentes elétricos. Em mais duas ocasiões a empresa forneceria para Araraquara (1977 e 1981), consorciada à Caio e Massari, no primeiro caso, e à Caio e Scania no último, estas participando com carrocerias e chassis.
A partir de 1985 seria a responsável pelos motores de tração e equipamentos eletroeletrônicos de controle de velocidade (já agora do tipo chopper, muito mais atualizados) dos modernos elétricos produzidos pela Mafersa. Ainda em 1985 participou da construção de um dos três protótipos de trólebus articulados encomendados pela CMTC. Dois anos depois, por fim, foi contratada pela Mercedes-Benz para fornecer os sistemas elétrico e de tração do ônibus elétrico que o fabricante alemão então testava no Brasil.
Em paralelo com esta inglória luta por espaço para a tração elétrica no transporte urbano brasileiro, a Indústrias Villares, por meio de sua Divisão Equipamentos, penetrava com força no mercado de máquinas para movimentação de terra e de materiais, além de pontes rolante e talhas elétricas. Firmando licença de fabricação com a norte-americana P&H, em 1957, no ano seguinte iniciou a produção de escavadeiras mecânicas, draglines e guindastes mecânicos sobre esteiras, chegando em 1966 a três modelos, respectivamente com peso total de 22,1, 35,3 e 72,8 t: 315 (motor Perkins de 90 cv), 525 (Mercedes-Benz de 130 cv) e 955 A (Cummins de 210 cv). Quanto às pontes rolantes, cuja produção foi iniciada em 1959 e em três anos alcançava 100% de nacionalização, mais de 450 unidades haviam sido entregues até 1967. Antes do final da década foram também agregados modelos sobre pneus, com torres de treliça e telescópicas.
Ao final dos anos 70 a gama alcançava duas dezenas de modelos e versões. Os equipamentos sobre esteiras tinham capacidade entre 15 e 95 t e lanças de até 57 m de comprimento; a linha sobre pneus era composta de 12 modelos, entre 12 e 75 t e alcance de até 45 m. As máquinas sobre pneus eram de duas categorias: guindastes hidráulicos ou mecânicos montados sobre caminhão (linha TC) e guindastes hidráulicos 4×4 autopropelidos (linha VG), com cabine fixa ou solidária à lança. Os primeiros eram montados sobre chassis 6×4 Scania, recebendo moderna carroceria da própria Villares e motor Perkins de 107 cv para acionamento do guindaste.
Na década de 80 a Villares teve participação ativa na nacionalização das escavadoras mecânicas pesadas Bucyrus para mineração, tipo dragline, equipando-as com conjuntos motogeradores, painéis de controle e locomoção e demais equipamentos elétricos; a Ishikawajima, responsável pela montagem final, construiu os componentes estruturais.
Ainda na área automotiva, por algum tempo a Villares alimentou o projeto de produzir em série motores a álcool. A empresa já fabricava motores diesel de altíssima potência para embarcações, com até 3.000 cv, mas dessa vez sua intenção era contribuir com o programa federal de economia de petróleo fornecendo unidades a álcool para equipar ônibus urbanos. O projeto, anunciado em 1979, que contava com a tecnologia desenvolvida pelo CTA, previa início de fabricação em 1981. A recessão do início da década de 80, entretanto, inviabilizou também estes planos. Os guindastes hidráulicos permaneceram em produção até a década seguinte, quando foram inviabilizados pela abertura das importações do governo Collor.
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